Automassagem como prática diária de autocuidado

Por aqui o dia começou antes do nascer do sol, com tempo suficiente para silenciar, estudar, praticar yoga e fazer uma das minhas práticas de autocuidado preferidas: a automassagem/oleação (abhyanga).

Esta semana o clima começou a esquentar aqui no Rio, mas dentro de casa ainda sinto bastante frio e a minha pele está ressecada, por isso usei bastante óleo de gergelim e adicionei umas gotas de óleo essencial de capim limão.

Além de proporcionar um momento de autoobservação, presença e carinho a nós mesmas, através do toque e do óleo vegetal, a abhyanga nutre o corpo, ativa o metabolismo, desintoxica, fortalece os tecidos e pacifica a mente.

É uma das práticas de autocuidado que incorporei na minha rotina e que mais me beneficia! Quando não tenho tempo para fazer a oleação completa, massageio o topo da cabeça, orelhas, mãos, abdômen e plantas dos pés. Demoro menos de 10 minutos e, ainda assim, percebo como fico mais nutrida, disposta e focada ao longo do dia.

Após a oleação, que deve ser feita com óleo vegetal puro e esquentado em banho maria, é essencial tomar um banho morno para retirar o excesso. A escolha do óleo vegetal depende da estação do ano, do clima e de como me sinta no momento.

A abhyanga, junto com outras práticas simples, faz parte do Dinacharya – a rotina diária de autocuidado do Ayurveda, que promove saúde e longevidade.

Embora seja uma rotina recomendada para pessoas saudáveis, normalmente é o ponto de partida no tratamento de desequilíbrios dos pacientes. Com a introdução paulatina de alguns hábitos, adaptados à singularidade e à realidade de cada um/a, a melhoria do estado de saúde física e mental e a transformação pessoal são evidentes passado pouco tempo.

E é muito recompensador observar e acompanhar todas essas transformações e melhorias em mim e nas pessoas que atendo em consulta!

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